Bom, postagem de novo ano...
lembrei-me de que não falei sobre Florbela Espanca, que vimos na disciplina optativa.
Viveu e amou- mais que todas as outras coisas- acima de qualquer limite de sanidade imposto pela sociedade da época.
Citarei um poema que me traz boas recordações...uma fuga; lugar onde despejo meus sonhos nos momentos mais conflitantes e intermináveis da minha vida.
A nossa casa
Florbela Espanca | |
A nossa casa, Amor, a nossa casa! Onte está ela, Amor, que não a vejo? Na minha doida fantasia em brasa Costrói-a, num instante, o meu desejo! Onde está ela, Amor, a nossa casa, O bem que neste mundo mais invejo? O brando ninho aonde o nosso beijo Será mais puro e doce que uma asa? Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos, Andamos de mãos dadas, nos caminhos Duma terra de rosas, num jadim, Num país de ilusão que nunca vi... E que eu moro - tão bom! - dentro de ti E tu, ó meu Amor, dentro de mim... |
3 comentários:
mais uma pintura com casinha ao fundo! que simpático *-*
(ahh, a nossa casa...!)
mais uma do vincent...
perceba como ele tem aparecido constantemente nas nossas vidas... é bem relacionado pq faz o debate de saude mental, visto q ele era um prisioneiro da própria mente...
incompreendido da sociedade...
como dizem por aí: louco ou visionário?
Bem claro q ele fica na segunda opção.
pois não é?
dizem q o roteirista (que deve ser mesmo tb um visionário de pensar vc) gosta muito das pinturas do vincent.
e ei, muito boa essa sacada do debate da saude mental!
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