sábado, 21 de fevereiro de 2009

A nossa Casa


Bom, postagem de novo ano...
lembrei-me de que não falei sobre Florbela Espanca, que vimos na disciplina optativa.
Viveu e amou- mais que todas as outras coisas- acima de qualquer limite de sanidade imposto pela sociedade da época.
Citarei um poema que me traz boas recordações...uma fuga; lugar onde despejo meus sonhos nos momentos mais conflitantes e intermináveis da minha vida.


A nossa casa
Florbela Espanca
A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onte está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Costrói-a, num instante, o meu desejo!

Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?

Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jadim,

Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...

3 comentários:

Anônimo disse...

mais uma pintura com casinha ao fundo! que simpático *-*

(ahh, a nossa casa...!)

Maria das Graças Matos disse...

mais uma do vincent...
perceba como ele tem aparecido constantemente nas nossas vidas... é bem relacionado pq faz o debate de saude mental, visto q ele era um prisioneiro da própria mente...
incompreendido da sociedade...
como dizem por aí: louco ou visionário?
Bem claro q ele fica na segunda opção.

Anônimo disse...

pois não é?
dizem q o roteirista (que deve ser mesmo tb um visionário de pensar vc) gosta muito das pinturas do vincent.

e ei, muito boa essa sacada do debate da saude mental!